quinta-feira, 31 de outubro de 2013

HORÁRIO E PROGRAMAÇÃO NOS CEMITÉRIOS DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO



ACENDENDO A CHAMA DA ESPERANÇA DE VIDA ETERNA NOS CORAÇÕES DE LUTO, NO DIA DE FINADOS, 2 DE NOVEMBRO, EM TODA A ARQUIDIOCESE DO RIO SERÃO CELEBRADAS MISSAS NA INTENÇÃO DOS FIÉIS DEFUNTOS.

Nos cemitérios da cidade, agentes pastorais de diversas paróquias e novas comunidades participarão de um dia de evangelização. Em muitos deles serão celebradas missas de hora em hora, presididas por sacerdotes e por bispos.

Os evangelizadores serão divididos em duplas e ficarão nas portas dos cemitérios abordando e distribuindo santinhos e cartões com mensagens para os visitantes. Também estarão disponíveis para ouvir e dar uma palavra de esperança a todos os que dela necessitarem.

ANUNCIANDO A RESSURREIÇÃO
Mas a assistência às pessoas que perderam seus entes queridos não é feita somente no Dia de Finados. Diariamente ela é realizada nos cemitérios da cidade do Rio de Janeiro pelo Ministério da Consolação e Esperança.
O trabalho deste ministério teve início na Arquidiocese do Rio de Janeiro em 1984, com a ação de leigos nos cemitérios São João Batista e Inhaúma. Em 1988, a ação foi estendida ao plano diocesano, passando a abranger, então, todos os cemitérios da cidade. Mas foi em 1999 que o então arcebispo metropolitano, Cardeal Dom Eugenio Sales, investiu os primeiros ministros da Pastoral da Esperança. Já em 2002, sob o governo arquidiocesano de Dom Eusébio Scheid, o nome da pastoral foi mudado para Ministério da Consolação e Esperança.

VICARIATO URBANO - *São Francisco Xavier
8h - Missa presidida por Dom Assis Lopes, Bispo Auxiliar Emérito
11h - Missa presidida por Dom Orani João Tempesta, Arcebispo da ARQRJ.

VICARIATO URBANO - *Ordem Terceira da Penitência
9h - Missa presidida por Dom Roberto Lopes, Vigário Episcopal para a Vida Consagrada.

VICARIATO URBANO - *Ordem Terceira do Carmo
9h - Missa presidida por Dom Orani João Tempesta, Arcebispo da ARQRJ, com transmissão pela Rádio Catedral 106,7 FM, Rede Vida e WebTV Redentor.

VICARIATO URBANO - *No Ossuário da Catedral de São Sebastião
Missas às 8h, 9h, 10h, 11h, 13h30 e 15h
Missa às 10h, também na Cripta,  presidida por Dom Assis Lopes, Bispo Auxiliar Emérito

VICARIATO URBANO - *Cemitério de Paquetá  
Missa às 9h

VICARIATO NORTE - *Catumbi
Missas às 8h, 11h, e de 14h às 17h.
16h - Missa presidida por Dom Luiz Henrique da Silva Brito, Bispo Auxiliar da ARQRJ.

VICARIATO SUL - *São João Batista
das 8h às 17h, de hora em hora.
12h - Missa presidida por Dom Roberto Lopes, Vigário Episcopal para a Vida Consagrada.

VICARIATO SUBURBANO - *Inhaúma
das 8h às 17h de hora em hora.
10h - Missa presidida por Dom Pedro Cunha Cruz, Bispo Auxiliar da ARQRJ.

VICARIATO SUBURBANO  - *Irajá
das 7h às 17h, de hora em hora.
10h - Missa presidida por Dom Paulo Cezar Costa, Bispo Auxiliar da ARQRJ.

VICARIATO SUBURBANO  - *Ricardo de Albuquerque
das 8h às 16h de hora em hora.
10h - Missa presidida por Dom Luiz Henrique da Silva Brito, Bispo Auxiliar da ARQRJ.

VICARIATO SUBURBANO  - *Jardim da Saudade / Sulacap
Missas às 9h, 12h, 14h e 16h.

VICARIATO LEOPOLDINA - *Cacuia
Missas às 8h, 9h, 10h, 11h, 14h, 15h30 e 17h.
9h - Missa presidida por Dom Roque Costa Souza, Bispo Auxiliar da ARQRJ.

VICARIATO OESTE - *Murundu
Missas às 8h, 10h, 11h30, 14h, 15h30, 17h.
16h - Missa presidida por Dom Edney Gouvêa Mattoso, Bispo da Diocese de Nova Friburgo.

VICARIATO OESTE -*Jardim da Saudade, em Paciência
Missas às 11h e 16h.

VICARIATO OESTE - *Santa Cruz
Missas às 8h, 10h30, 12h e 14h.
15h -  Missa presidida por Dom Orani João Tempesta, Arcebispo da ARQRJ.

VICARIATO OESTE - *Campo Grande
Missas às 8h, 10h, 11h, 13h30, 15h, 16h.
10h - Missa presidida por Dom Nelson Francelino Ferreira, Bispo Auxiliar da ARQRJ.

VICARIATO OESTE - *Guaratiba
Missas às 8h, 10h, 15h.

VICARIATO JACAREPAGUÁ *Pechincha
das 8h às 17h de hora em hora.
10h30 - Missa presidida por Dom Edson de Castro Homem, Bispo Auxiliar da ARQRJ. 

VICARIATO JACAREPAGUÁ - *Piabas 
 Missa somente às 10h.



 ARQUIDIOCESE DE SÃO SEBASTIÃO
 DO RIO DE JANEIRO



quarta-feira, 30 de outubro de 2013

A COMUNHÃO DOS SANTOS É UMA VERDADE CONSOLADORA DA NOSSA FÉ - PAPA FRANCISCO


Dezenas de milhares de peregrinos acolheram com grande alegria o Papa Francisco para a audiência geral desta quarta-feira. O Santo Padre propôs uma catequese sobre a comunhão dos santos

“... hoje gostaria de falar de uma realidade muito bela da nossa fé, ou seja,a “comunhão dos santos”. O Catecismo da Igreja Católica recorda-nos que com esta expressão entendem-se duas realidades: 
a comunhão às coisas santas e a comunhão entre as pessoas santas.
Atento no segundo significado: trata-se de uma verdade entre as mais consoladoras da nossa fé, pois que nos recorda que não estamos sós mas existe uma comunhão de vida entre todos aqueles que pertencem a Cristo.”

Este segundo significado – disse o Papa Francisco - lembra-nos que a comunhão dos santos tem como modelo a relação de amor que existe entre Cristo e o Pai no Espírito Santo:

É O AMOR DE DEUS QUE NOS UNE E PURIFICA DOS NOSSOS EGOÍSMOS, DOS NOSSOS JUÍZOS E DAS NOSSAS DIVISÕES INTERNAS E EXTERNAS.

“A Igreja, na sua verdade mais profunda, é comunhão com Deus, comunhão de amor com Cristo e com o Pai no Espírito Santo, que se prolonga numa comunhão fraterna.” 
Ao mesmo tempo – continuou o Santo Padre - também experimentamos que a comunhão com os irmãos leva-nos à comunhão com Deus. De fato, nos momentos de incerteza e mesmo de dúvida, precisamos do apoio da fé dos outros, sobretudo, nos momentos de dificuldade – disse o Papa Francisco - que afirmou ser muito importante abrirmo-nos aos outros: “Como é belo apoiarmo-nos uns aos outros na aventura maravilhosa da fé!

Digo isto porque a tendência a fecharmo-nos no privado influenciou também o âmbito religioso e, assim, muitas vezes é custoso pedir ajuda espiritual aos que conosco partilham a experiência cristã. Quem de nós não experimentou inseguranças, perdas e mesmo dúvidas no caminho da fé? Tudo isto não deve espantar-nos, porque somos seres humanos, marcados por fragilidades e limites.”
Finalmente - o Papa Francisco considerou - ser importante lembrar que a comunhão dos santos não acaba com a morte: TODOS OS BATIZADOS AQUI NA TERRA, AS ALMAS DO PURGATÓRIO E OS SANTOS QUE ESTÃO NO PARAÍSO FORMAM UMA GRANDE FAMÍLIA, QUE SE MANTÉM UNIDA ATRAVÉS DA INTERCESSÃO DE UNS PELOS OUTROS.

“ESTA COMUNHÃO ENTRE O CÉU E A TERRA REALIZA-SE ESPECIALMENTE NA ORAÇÃO DE INTERCESSÃO.”

“... um cristão tem que ter a alegria de ter tantos irmãos batizados que conosco caminham e também com a ajuda dos irmãos e das irmãs que estão no Céu e rezam por nós. Em frente e com alegria!”

O Papa Francisco saudou todos os peregrinos presentes e em especial referiu-se aos grupos de língua portuguesa provenientes de Portugal, de Timor Leste e do Brasil.

No final da audiência o Papa Francisco fez um apelo pela paz no Iraque:
“No final da Audiência saudarei uma delegação da superintendência iraquiana, com representantes dos diversos grupos religiosos que constituem a riqueza do país, acompanhada pelo Cardeal Tauran, Presidente do Conselho Pontifício para o Diálogo Inter-religioso. Convido-vos a rezar pela querida nação iraquiana infelizmente marcada quotidianamente por trágicos episódios de violência, para que encontre o caminho da reconciliação, da paz, da unidade e da estabilidade.” (RV)



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terça-feira, 29 de outubro de 2013

VALORIZAR OS IDOSOS

NESTE MÊS DE OUTUBRO COMEMORAMOS OS 10 ANOS DO ESTATUTO DO IDOSO. MUITA COISA TEM MELHORADO PARA OS IDOSOS NESTE PERÍODO, APESAR DE AINDA EXISTIR MUITO A SER FEITO.
Talvez o maior desafio seja justamente o de colocar em prática aquilo que está na Lei, uma vez que o Estatuto é muito bom. Além disso, todos sabemos que se não existir sentimento de humanidade e amor para com os idosos, o Estatuto também não vai conseguir lhes dar vida boa e feliz, porque a letra, por si só, não muda relacionamentos e atitudes.

Na conferência de Aparecida em 2007, os bispos disseram que “o respeito e gratidão dos anciãos deve ser testemunhado em primeiro lugar por sua própria família. A Palavra de Deus nos desafia de muitas maneiras a respeitar e valorizar os mais idosos e anciãos. Convida-nos, inclusive, a aprender deles com gratidão e acompanhá-los em sua solidão e fragilidade” (n. 448).
 Mais adiante, o documento lembra que “muitos de nossos idosos gastaram a vida pelo bem de sua família e da comunidade, a partir de seu lugar e vocação. Muitos, por seu testemunho e obras, são verdadeiros discípulos missionários de Jesus”. Por isso, “a família não deve olhar só as dificuldades que traz a convivência com eles ou o ter que atendê-los. A sociedade não pode considerá-los como peso ou carga” (449).

O Papa Francisco, na saudação aos avós quando da sua estada no Rio de Janeiro, ressaltava o seu valor “na vida da família, para comunicar o patrimônio de humanidade e de fé que é essencial para qualquer sociedade”. E testemunhava “como é importante o encontro e o diálogo entre as gerações, principalmente dentro da família”.
Todos nós somos testemunhas da beleza de uma família onde filhos e netos convivem harmoniosamente com os pais e avós já idosos. E, de outro lado, muitos também conhecemos famílias onde os idosos são vistos como estorvo para filhos e netos, sendo que, em algumas existe a expectativa da sua morte para que os filhos possam usufruir da herança “dos velhos”. Há também famílias onde os valores dos idosos são menosprezados e ridicularizados. Algumas, inclusive, chegam ao extremo de eliminar as imagens de santos que serviam para alimentar a devoção dos pais e avós, mostrando, com isso, um total desrespeito para o sentimento dos pais. 

Em outras famílias, os idosos se queixam da falta de alguém que os leve até uma Igreja para que possam participar das celebrações comunitárias que sempre lhes foram muito caras.
Que as comemorações dos 10 anos de assinatura do Estatuto do Idoso motivem uma reflexão mais profunda sobre a situação dos idosos na sociedade e na família. Aproveitemos para revisar o cumprimento da Lei, mas também para revisar o amor e respeito para com os idosos em todas as instâncias da vida. A Lei, que é boa, deve ser cumprida. Mas pessoas que tem amor no coração, irão se empenhar para ultrapassar a letra da Lei e dar aos idosos uma velhice mais saudável e harmoniosa, com total respeito aos seus valores.

CNBB



domingo, 27 de outubro de 2013

XXX DOMINGO DO TEMPO COMUM – ANO C


A liturgia deste domingo ensina-nos que Deus tem um “fraco” pelos humildes e pelos pobres, pelos marginalizados; e que são estes, no seu despojamento, na sua humildade, na sua finitude (e até no seu pecado), que estão mais perto da salvação, pois são os mais disponíveis para acolher o dom de Deus.
A primeira leitura define Deus como um “juiz justo”, que não se deixa subornar pelas ofertas desses poderosos que praticam injustiças na comunidade; em contrapartida, esse Deus justo ama os humildes e escuta as suas súplicas.

O Evangelho define a atitude correta que o crente deve assumir diante de Deus. Recusa a atitude dos orgulhosos e auto-suficientes, convencidos de que a salvação é o resultado natural dos seus méritos; e propõe a atitude humilde de um pecador, que se apresenta diante de Deus de mãos vazias, mas disposto a acolher o dom de Deus. É essa atitude de “pobre” que Lucas propõe aos crentes do seu tempo e de todos os tempos.

Na segunda leitura, temos um convite a viver o caminho cristão com entusiasmo, com entrega, com ânimo – a exemplo de Paulo. A leitura foge, um pouco, ao tema geral deste domingo; contudo, podemos dizer que Paulo foi um bom exemplo dessa atitude que o Evangelho propõe: ele confiou, não nos seus méritos, mas na misericórdia de Deus, que justifica e salva todos os homens que a acolhem

Homilia de Padre Givanildo Luiz de Andrade
Não somos apenas seres vivos e humanos, com uma história extraordinária na evolução e conquistas para o nosso tempo e para o das gerações futuras. 
Sim, somos tudo isto, mas somos também quem caminha em busca de algo, que ousamos chamar de salvação. Sim, porque há coisas que não dependem simplesmente de nós, de nossas capacidades. São os dons. e entre tantos dons, há a salvação. Dom quer dizer gratuidade. Recebemos de graça, sem nenhum mérito nosso.  Portanto, a salvação é um ato gratuito e soberano de Deus. Não há Lei que salve. Só a fé em Jesus Cristo leva-nos à posse deste dom precioso que é a salvação.

O que nos leva a refletir que não há, de um lado justos e de outro pecadores. Todos pecaram e estão privados da glória de Deus e Deus os justifica gratuitamente por sua graça, tal é a obra da redenção, realizada em Cristo ( Rm 3, 23-24).
A fé em Jesus cristo é o grande caminho da salvação. "Ele, morto e ressuscitado; sua cruz é toda a grandeza, a glória, a esperança e a ousadia dos que creem". É a plenitude do amor que gera obras de caridade que agrada o coração de Deus.

"Tu ó Deus nos ama não obstante sejamos pecadores; que nos justificaste gratuitamente em Jesus Cristo, para dar honra a ele que morreu e ressuscitou por nós. Cremos que  se no-lo deste não negarás nada daquilo que é necessário para coroar na glória esta aventura maravilhosa da salvação. cremos que te agradam nossas boas obras feitas para responder ao amor...".

Leituras bíblicas: Eclo 35,15b-17.20-22a; Sl 33(34); 2Tm 4,6-8.16-18; Lc 18, 9-14.


quinta-feira, 17 de outubro de 2013

MISSA ESPECIAL NO DIA DE SANTA EDWIGES


 A Paróquia ficou lotada, as pessoas vieram buscar o conforto e a cura do corpo, da mente e da alma, através do Sacramento da Unção dos Enfermos. Os fiéis trouxeram aos pés de Santa Edwiges seus pedidos e orações.
XXVIII Semana do Tempo Comum - Ano C –
dia 16/10/2013
Evangelho: Lucas 11, 42-46
Naquele tempo, disse o Senhor: Ai de vós, fariseus, que pagais o dízimo da hortelã, da arruda e de todas as plantas e descurais a justiça e o amor de Deus! Estas eram as coisas que devíeis praticar, sem omitir aquelas. 
Ai de vós, fariseus, porque gostais do primeiro lugar nas sinagogas e de ser cumprimentados nas praças! “Ai de vós, porque sois como os túmulos, que não se vêem e sobre os quais as pessoas passam sem se aperceberem!” Um doutor da Lei tomou a palavra e disse-lhe: “Mestre, falando assim, também nos insultas a nós.” Mas Ele respondeu: “Ai de vós, também, doutores da Lei, porque carregais os homens com fardos insuportáveis e nem sequer com um dedo tocais nesses fardos!”
 “a justiça e o amor de Deus”
A Palavra de Deus é sempre viva e eficaz. Mas há momentos em que ela parece pôr diante dos nossos olhos o nosso pecado.  As palavras de Paulo são duras: ninguém tem o direito de se gloriar diante de Deus.
O Apóstolo dirige-se àqueles que se julgam justos, e pensam não precisar da misericórdia de Deus. Andam iludidos, e essa ilusão vem-lhes do hábito de julgar os outros.
O fazer-se juiz dos outros também não nos livra de sermos julgados. Quando vemos alguém errar, facilmente pensamos que, no seu lugar, faríamos melhor. Na verdade, uma coisa é julgar e outra é fazer.
Provavelmente, no lugar do irmão que julgamos, faríamos pior. É o que infelizmente acontece, tantas vezes, no campo moral, espiritual. 
Quem julga, ainda que em algumas coisas tenha razão, erra gravemente pelo simples fato de julgar, porque, como diz Jesus, descuida o mais importante, que é a justiça e o amor.
Quem julga os outros, separa-se deles, pondo-se numa situação de egoísmo e de orgulho. Por isso, não pode agradar a Deus.
Colocar-se, com humildade e verdade, diante da misericórdia de Deus, é o único caminho de salvação. 
Judeus e Gregos, cristãos e pagãos, pecadores e justos, devem acolher a graça de Deus, gratuitamente oferecida a todos.
Para viver a fraternidade, na comunidade, havemos de pôr em prática os ensinamentos de Jesus: “Sede misericordiosos, como é misericordioso o vosso Pai. 
Não julgueis e não sereis julgados; não condeneis e não sereis condenados; perdoai e ser-vos-á perdoado; dai e ser-vos-á dado; uma boa medida..., porque a medida que empregardes com os outros será usada convosco” 
 Reflitamos sobre  as palavras de Jesus. Se as pusermos em prática, com a ajuda do Espírito Santo, experimentaremos uma profunda serenidade interior, seremos criaturas de paz, de alegria, de bondade e de mansidão.
Reflitamos sobre  as palavras de Jesus. Se as pusermos em prática, com a ajuda do Espírito Santo, experimentaremos uma profunda serenidade interior, seremos criaturas de paz, de alegria, de bondade e de mansidão.
ORAÇÃO DE SANTA EDWIGES (PROTETORA DOS POBRES E ENDIVIDADOS)
Vós, Santa Edwiges, que fostes na terra amparo dos pobres e desvalidados, socorro dos endividados, no Céu, onde gozais o eterno prêmio da caridade que praticastes, confiante vô-lo, peço, sede a minha advogada, para que eu obtenha de Deus a graça (pedido) e por fim a graça da Salvação eterna.
Santa Edwiges, socorrei-nos em nossas necessidades! Amém.


PARÓQUIA SANTA EDWIGES
Rua Gurupema, 36,
Brás de Pina,
Rio de Janeiro
Tel. 2260-4310

Imagens Paula Brasil

terça-feira, 15 de outubro de 2013

PARÓQUIA SANTA EDWIGES EM BRÁS DE PINA - RJ

EDWIGES VIA EM CADA POBRE A IMAGEM DE CRISTO E DISTRIBUÍA SEUS BENS EM ABUNDÂNCIA PARA PAGAMENTO DE SUA “MULTIDÃO DE PECADOS” COMO ELA DIZIA SEMPRE.

Na Europa Ocidental havia uma região chamada de Silésia, apos a segunda Guerra, a maior parte da região foi cedida à Polônia. Na época a Europa estava dividida em pequenos ducados e principados, havia imponentes castelos e o luxo era desmedido se comparado com a miséria da população, foi nesse tempo que nasceu uma Duquesa.

O nobre Bertoldo de Andech, casado com a jovem Inês tiveram oito filhos, uma das filhas casou-se com Filipe, rei da França, outra com André, rei da Hungria e foi mãe de Santa Isabel da Hungria, e outra se tornou abadessa beneditina.

No ano de 1174 nasce a Duquesa Edwiges, sua mãe Inês reunia os filhos muitas vezes ao dia para ensinar-lhes a rezar e contava histórias de mártires e santos que alegrava a muito a pequena Edwiges.
Aos seis anos Edwiges é colocada em um mosteiro para ser educada entre religiosas e quando completou doze anos seu pai arrumou o seu casamento com Henrique que era Duque da Silésia.
Paróquia Santa Edwiges - Rua Gurupema, 36 - Brás de Pina

Após o casamento Edwiges que passa a ser Duquesa da Silésia e da Polônia. A duquesa e seu marido tinham a castidade em alto preço guardavam a abstinência nos dias santos e nas sextas-feiras em memória a Paixão de Cristo, e após uma vida em comum diante do Bispo juraram não manter mais uma vida matrimonial e viveram assim por mais de trinta anos, na oração e no jejum para assim glorificarem a Deus.

Quando os filhos já estão adultos surgem uma rivalidade entre os irmãos Henrique o filho mais velho e Conrado o segundo filho, e surgem uma guerra o que causa um grande sofrimento a Edwiges. O filho mais velho Henrique sai vitorioso e o irmão Conrado ao sair em uma caçada foi atacado por uma fera que ele mesmo tinha ferido, vindo a falecer alguns dias depois.
No ano de 1227 ocorreram guerras violentas por terras e poder, o marido de Edwiges fica gravemente ferido e mais tarde veio a falecer, depois o filho Henrique morre em defesa do reino. 
Após a morte do marido Edwiges retirou-se para o mosteiro de Trebnitz onde sua filha Gertrudes era Abadessa, e assim a rica duquesa se fez pobre entre as pobres monjas. Edwiges e o marido fundaram diversos mosteiros e doavam generosas esmolas.

EXEMPLOS DE HUMILDADE E PACIÊNCIA
Edwiges via em cada pobre a imagem de Cristo e distribuía seus bens em abundância para pagamento de sua “multidão de pecados” como ela dizia sempre.
Ao lado da humildade segui a paciência, nunca respondia asperamente e quando alguém lhe causava desgosto dizia “Que Deus lhe perdoe”, e mostrou uma imensa conformidade à vontade de Deus nas mortes de seus entes querido, sem jamais proferir uma reclamação ou palavra injusta.
JEJUM E ABSTINÊNCIA
Santa Edwiges jejuava quase todos os dias,  era penitente até nas vestes no tempo em que a nobreza se vestia com um luxo excessivo, na igreja permanecia sempre de joelhos e uma vez uma criada que a acompanhava estava quase morrendo de frio quando colocou os pés no lugar onde Edwiges havia estado e sentiu um grande calor e começou a sentir-se melhor.
Imagem de Santa Edwiges
em dia de Procissão
A oração era constante na vida de Santa Edwiges, passava noites ajoelhada rezando e durante as missas usava um véu para esconder as lágrimas que saiam dos olhos devido à emoção de participar do Santo Ofício.
Santa Edwiges tinha um amor muito grande a Virgem Santíssima, a Jesus Sacramentado e a Paixão de Cristo. Aconselhado por Edwiges, seu marido Henrique construiu o mosteiro das monjas da ordem de Cister em Trebnitz e a santa deixou parte de seu dote de casamento para sustentar o mosteiro, além de generosas esmolas cedidas a tantos pobres e ordens religiosas.
RESSUSCITA OS MORTOS
Certa vez um homem foi condenado à forca por ter roubado, com a suspeita de que já tivesse sido morto, um soldado verificou se o homem estava vivo, mas encontrou o homem pendurado na forca e tirando a espada cortou a corda e o homem ressuscitou e o soldado disse a ele: “Graças a nossa santa senhora você foi perdoado”.
Padre Givanildo pároco da Paróquia Santa Edwiges 
em Brás de Pina – RJ

NO DIA 15 DE OUTUBRO DE 1267, EDWIGES É CANONIZADA PARA GLÓRIA DE DEUS E BEM DA IGREJA, MAIS TARDE FOI CANONIZADA SANTA TERESA D’AVILA, JUSTAMENTE NO DIA 15 DE OUTUBRO DE 1515 E A FESTA DE SANTA EDWIGES FOI TRANSFERIDA PARA O DIA 16 DE OUTUBRO.


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