sábado, 28 de março de 2015

“GOSTARÍAMOS DE VER JESUS!” - V DOMINGO DA QUARESMA



Jesus estava no interior do Templo de Jerusalém, no pátio interno, chamado Pátio de Israel. Ali, nenhum pagão podia entrar, sob pena de morte. Pois bem, dois gregos, dois pagãos, aproximaram-se de Filipe, que certamente estava na parte mais externa, no chamado Pátio dos Gentios, até onde qualquer pessoa podia chegar. 
Dois gentios, que procuravam com fervor o Deus de Israel, tanto que “tinham subido a Jerusalém para adorar durante a festa”. Com humildade, eles pedem: “Gostaríamos de ver Jesus!” Eles não podiam entrar no Templo, não poderiam ver Jesus, a não ser que este saísse e viesse aonde eles estavam. Filipe, então, foi a Jesus e lhe relatou o pedido dos gregos. 
Jesus, então, afirmou, de modo misterioso: “Chegou a hora em que o Filho do Homem vai ser glorificado!” Que mistério, caríssimos: para que os pagãos vejam Jesus, isto é, para que o contemplem com os olhos da fé, para que Nele creiam e Nele tenham a vida, é necessário que Jesus seja glorificado pela cruz e pela ressurreição! 
É necessário que Jesus, grão de trigo, que se faz Eucaristia, morra e dê fruto – e este fruto é toda a humanidade, judeus e gentios que Nele acreditarão e Nele terão a vida eterna:“Se o grão de trigo que cai na terra não morre, ele continua só um grão de trigo; mas, se morre, então produz fruto”. 
Jesus entregará ao Pai a sua vida, para frutificar em salvação para nós, para que possamos vê-Lo, contemplá-Lo e experimentá-Lo como nossa Luz e nossa Vida!
Mas, não foi fácil a sua missão! A vida de Nosso Senhor foi toda ela uma entrega de amor, que culminou com a entrega mais absoluta na cruz. E isso custou! Como não nos impressionar com as misteriosas palavras da Epístola aos Hebreus? “Cristo, nos dias de sua vida terrestre, dirigiu preces e súplicas com forte clamor e lágrimas, àquele que era capaz de salvá-lo da morte. 
Mesmo sendo Filho, aprendeu o que significa a obediência a Deus por aquilo que ele sofreu. Mas, na consumação de sua vida, tornou-se causa de salvação eterna para todos os que lhe obedecem!” Que mistério tão grande, tão adorável! O Filho foi se consumindo durante toda a vida, fazendo-se, por nós, obediente ao Pai, até a morte e morte de cruz. 
O Filho amado, durante toda a sua existência humana foi, humildemente, buscando a vontade do Pai e a ela se entregando, mesmo quando foi percebendo que a vontade do Pai querido apontava para a cruz! Assim, tornou-se causa de salvação para todos nós, para os judeus e para os pagãos! 
Quanto tudo isso custou: “Agora sinto-me angustiado. E que direi? ‘Pai, livra-me desta hora?’ Mas foi precisamente para esta hora que eu vim. Pai, glorifica o teu nome!” Em Cristo, caríssimos, vai cumprir-se a promessa que o Senhor fizera pelo Profeta Jeremias: “Eis que virão dias em que concluirei com a casa de Israel e a casa de Judá uma nova aliança: imprimirei minha lei em suas entranhas e hei de inscrevê-la em seu coração.
 Todos me reconhecerão, pois perdoarei sua maldade e não mais lembrarei o seu pecado”. Eis, irmãos e irmãs: é na morte de Cristo que judeus e gentios entrarão para a nova e eterna Aliança no sangue do Senhor! Quanto somos valiosos, quanto custamos em dores e sacrifício, em doação e trabalhos ao Senhor! 
Quanto deveríamos amar àquele que nos amou até a morte e morte de cruz! Por isso mesmo São Pedro exclamará: “Sabeis que não foi com coisas perecíveis, com prata ou com ouro, que fostes resgatados da vida fútil que herdastes dos vossos pais, mas pelo sangue precioso de Cristo” (1Pd 1,18).
E, no entanto, caríssimos em Cristo, é a cruz do Senhor, é seu sacrifício amoroso ao Pai por nós, o critério do julgamento do mundo. Como dizia o Santo Padre Bento XVI, não são os grandes, os crucificadores, que salvam, mas o pobre e impotente Crucificado: “É agora o julgamento deste mundo. Agora o Chefe deste mundo vai ser expulso, e eu, quando for elevado da terra, atrairei todos a mim”. Compreendem, meus caros, o que o Senhor está dizendo? 
Sua cruz é o critério do julgamento do mundo: tudo aquilo que não couber na cruz, tudo aquilo que fugir da lógica da cruz, é lixo, é palha para ser queimada! É o amor manifestado e derramado na cruz que vence Satanás, que vence o pecado, que vence a morte e nos dá a vida plena. Não é a força, o sucesso, as razões humanas, o prestígio que salvam! Eis a loucura de Deus: é Cristo elevado na cruz quem libertará os gregos que estavam do lado de fora, sem poder entrar no povo da antiga aliança. 
Cristo morrerá por eles, por nós, para que todos, atraídos a Ele, formemos um novo povo, a Igreja, povo da Nova e Eterna Aliança, selada no sacrifico do Senhor, neste mesmo Sacrifício Eucarístico que agora estamos celebrando nos ritos da sagrada liturgia! Quanta bondade, quanta misericórdia! Que dom tão grande recebemos do Senhor! Na cruz, de braços abertos, o Salvador nosso une judeus e pagãos num só povo, o novo Povo, a Igreja, sua amada esposa una, santa, católica e apostólica!
Esse é o mistério que a Palavra do Senhor nos convida a contemplar neste último Domingo antes do início da Grande Semana. Mas, do alto da contemplação, o Senhor nos surpreende com um convite, um desafio, quase que uma ordem inesperada: “Se alguém me quer servir, siga-me, onde eu estou estará também o meu servo”. – Nós queremos, sim, te servir, Senhor nosso! Dá-nos a força de te seguir até onde estás: estás na cruz e estás na glória. Jamais chegaremos a esta sem passar por aquela, porque quem não ama a tua cruz não verá a tua luz, a luz da tua glória! Senhor, concede-nos, como fruto da santa Quaresma, um coração generoso para ir contigo, fazendo, como tu, a vontade do Pai na nossa vida! 
Senhor, dá-nos a graça de unirmo-nos mais intensamente a ti nestes benditos e santos dias que se aproximam, nos quais faremos memorial nos santos mistérios, da tua Paixão, Morte e Ressurreição, pelas quais fomos salvos e libertos! “Dai-nos caminhar com alegria na mesma caridade que te levou a entregar-te à morte no teu amor pelo mundo”. A ti a glória, ó Cristo Deus, hoje e para sempre! Amém.

 presbiteros.com

Paróquia Santa Edwiges
Brás de Pina
Pároco: Padre Givanildo Luiz Andrade
Imagens: Daniel Verdial


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segunda-feira, 23 de março de 2015

"LAETARE JERUSALÉM" – IV DOMINGO DA QUARESMA 2015


Deus eterno e todo-poderoso, por Cristo, Senhor nosso. Vós concedeis aos cristãos esperar com alegria, cada ano, a festa da Páscoa. De coração purificado, entregues à oração e à prática do amor fraterno, preparamo-nos para celebrar os mistérios pascais, que nos deram vida nova e nos tornaram filhas e filhos vossos.
"Deus é Amor Era noite quando Nicodemos vai ter com Aquele que é a luz, que veio ao mundo e que foi rejeitado pelos homens. Nicodemos, que era mestre em Israel, praticamente se cala, e o diálogo se faz monólogo. Ele descobre que diante de Jesus toda sabedoria humana encontra sua fonte e, como verdadeiro sábio, prefere escutar. 
Nicodemos era velho, ele mesmo o reconhece, e Jesus, em vez de nos proporcionar os fundamentos da Pastoral da Terceira Idade, lhe diz que deve nascer de novo, começar do princípio, aprender tudo novamente. 
E porque soube ouvir fomos brindados com o versículo 16, que é o centro do texto joanino e a síntese da fé cristã: “Tanto Deus amou o mundo que lhe deu seu Filho único, para que todo aquele que n’Ele crer não morra, mas tenha a vida eterna.” Em sua Encíclica Deus Charitas Est, o Santo Padre Bento XVI chamou a atenção para o esvaziamento da palavra amor que, de tão usada, parece perder o seu verdadeiro significado.  
Hoje, a meio caminho da Páscoa, já antecipando o momento central da Sagrada Vigília — quando, empunhando as velas acesas, renovaremos nossas promessas batismais —, o Senhor nos fala do amor doação, entrega, ágape, e nos aponta a cruz como mistério de amor. 
O amor traído pelos homens e, ao mesmo tempo, fiel d’Aquele que, sendo Deus, aceitou a suprema humilhação e o sofrimento para conquistar o território mais intransponível do universo, que é o coração humano. Para o cristão, a cruz é o sinal da vitória do amor de Deus, que vai até as últimas consequências: “Tanto Deus amou o mundo...”
Vale lembrar um exemplo humano muito belo e significativo. Na Áustria, quando um jovem se apaixona verdadeiramente, sobe aos Alpes e, entre as rochas mais íngremes e em meio ao perigo, colhe uma edelweiss. Naquela bela e delicada flor, alva como a neve, sua amada descobre, encantada, a prova de um belo amor. Na Cruz do Senhor tingida do sangue do Cordeiro sem mácula, em nosso itinerário quaresmal, descobrimos nossa edelweiss".
NAQUELE TEMPO, disse Jesus a Nicodemos: “Do mesmo modo como Moisés levantou a serpente no deserto, assim é necessário que o Filho do Homem seja levantado, para que todos os que nele crerem tenham a vida eterna. Pois Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que não morra todo o que nele crer, mas, tenha a vida eterna. 
De fato, Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele. Quem nele crê, não é condenado, mas, quem não crê, já está condenado, porque não acreditou no nome do Filho unigênito.
 Ora, o julgamento é este: a luz veio ao mundo, mas os homens preferiram as trevas à luz, porque suas ações eram más. 
Quem pratica o mal odeia a luz e não se aproxima da luz, para que suas ações não sejam denunciadas. Mas, quem age conforme a verdade aproxima-se da luz, para que se manifeste que suas ações são realizadas em Deus.”
CONFISSÕES QUARESMAIS A Quaresma é um tempo propício para se fazer a reconciliação sacramental com Deus. Neste tempo, as paróquias costumam organizar as confissões quaresmais. Procure se informar a respeito dos horários e locais, preparando-se através de um sincero e profundo exame de consciência.

 Folheto Liturgico "A MISSA" ArqRio.org

Paróquia Santa Edwiges
Brás de Pina - RJ
Pároco: Pe Givanildo Luiz Andrade
Imagens: Daniel Verdial

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sábado, 14 de março de 2015

“DESTRUÍ ESTE TEMPLO, E EM TRÊS DIAS EU O LEVANTAREI.” - JO 2,19 - 3º DOMINGO DA QUARESMA 2015


A liturgia do 3º Domingo da Quaresma dá-nos conta da eterna preocupação de Deus em conduzir os homens ao encontro da vida nova. Nesse sentido, a Palavra de Deus que nos é proposta apresenta sugestões diversas de conversão e de renovação.
Na primeira leitura, Deus oferece-nos um conjunto de indicações (“mandamentos”) que devem balizar a nossa caminhada pela vida. São indicações que dizem respeito às duas dimensões fundamentais da nossa existência: a nossa relação com Deus e a nossa relação com os irmãos.
Na segunda leitura, o apóstolo Paulo sugere-nos uma conversão à lógica de Deus… É preciso que descubramos que a salvação, a vida plena, a felicidade sem fim não está numa lógica de poder, de autoridade, de riqueza, de importância, mas está na lógica da cruz – isto é, no amor total, no dom da vida até às últimas consequências, no serviço simples e humilde aos irmãos.
No Evangelho, Jesus apresenta-Se como o “Novo Templo” onde Deus Se revela aos homens e lhes oferece o seu amor. Convida-nos a olhar para Jesus e a descobrir nas suas indicações, no seu anúncio, no seu “Evangelho” essa proposta de vida nova que Deus nos quer apresentar.
Homilia de Padre Givanildo Luiz Andrade no
3º Domingo da Quaresma – Ano B
A cena se passa no chamado pórtico dos pagãos, um grande átrio limitado por um muro a partir do qual só era permitida a entrada dos judeus. Era uma espécie de mercado, onde se podia comprar óleo, vinho, sal, juntamente com as ofertas que seriam utilizadas no culto para o sacrifício ritual, desde as pombinhas, rolinhas, até vacas e bois. 
De um lado, os peregrinos tentando defender-se da avidez dos comerciantes; de outro, os vendedores, buscando o maior lucro. É nesse ambiente que Jesus intervém, deixando-nos uma profunda lição: não fazer da casa de Deus uma casa de comércio.
É neste tempo de graça e renovação, que pela oração e sempre por ela, buscando também no jejum que nos torna solidários com os desprovidos que o Senhor Jesus vai nos conduzindo à Jerusalém, à fim de com Ele, celebrarmos a Páscoa. 
Sozinhos não podemos, mas iluminados pelos seus ensinamentos, podemos "descer" ao mais profundo de nós mesmos e olhando -nos por dentro, vislumbrar as nossas faltas e fadigas, confessando-as  para sentir o conforto que nos vem pela misericórdia do Senhor, que nos levanta, nos reanimarmos e nos dar a força para retornamos ao bom caminho.
Tudo isto acontece pelo pacto, pela aliança, que é um compromisso de reciprocidade. Daí, a importância da Lei do Senhor, que nos conduz à felicidade.
O salmo 18 canta a perfeição e a beleza da Lei e a alegria que produzida no coração daquele que a observa, leva- o assim, a descobrir sempre de novo a beleza dos mandamentos: "Senhor, tens palavras  de vida eterna."
É preciso subir a Jerusalém, lugar do templo do Senhor, reedificado após três dias - Jo 2,19, mistério de sua Páscoa que Ele anuncia, cuja consequência é a ressurreição gloriosa do Senhor, razão da nossa esperança.
O Senhor nos anima pela sua Lei e sua presença que não a suprime, mas a completa, a subir com Ele e com Ele, sermos crucificados a fim de que possamos, com Cristo, renascer para uma vida nova.
Evangelho de Jesus Cristo segundo João 2,13-25
Estava próxima a Páscoa dos judeus e Jesus subiu a Jerusalém. No Templo, encontrou os vendedores de bois, ovelhas e pombas e os cambistas que estavam aí sentados. Fez então um chicote de cordas e expulsou todos do Templo, junto com as ovelhas e os bois; espalhou as moedas e derrubou as mesas dos cambistas.  
E disse aos que vendiam pombas: “Tirai isso daqui! Não façais da casa de meu Pai uma casa de comércio!” Seus discípulos lembraram-se, mais tarde, que a Escritura diz: “O zelo por tua casa me consumirá.” Então os judeus perguntaram a Jesus: “Que sinal nos mostras para agir assim?” Ele respondeu: “Destruí este Templo, e em três dias eu o levantarei.”
Os judeus disseram: “Quarenta e seis anos foram precisos para a construção deste santuário e tu o levantarás em três dias?” Mas Jesus estava falando do Templo do seu corpo. 
Quando Jesus ressuscitou, os discípulos lembraram-se do que ele tinha dito e acreditaram na Escritura e na palavra dele. Jesus estava em Jerusalém durante a festa da Páscoa. 
Vendo os sinais que realizava, muitos creram no seu nome.
 Mas Jesus não lhes dava crédito, pois ele conhecia a todos; e não precisava do testemunho de ninguém acerca do ser humano, porque ele conhecia o homem por dentro.


CONFISSÕES QUARESMAIS 
A Quaresma é um tempo propício para se fazer a reconciliação sacramental com Deus. Neste tempo, as paróquias costumam organizar as confissões quaresmais. Procure se informar a respeito dos horários e locais, preparando-se através de um sincero e profundo exame de consciência.

Paróquia Santa Edwiges em Brás de Pina - RJ
Pároco: Pe Givanildo Luiz Andrade
Imagens: Daniel Verdial
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sexta-feira, 6 de março de 2015

DOIS MONTES. DUAS REALIDADES. UM CAMINHO A PECORRER... SEGUNDO DOMINGO DA QUARESMA - Gn 22,1-9; Mc 9,1-9‏


“Quem já não experimentou no mais íntimo  de si dois grandes desafios?  Saber que é chegada a hora de uma definição  e no entanto,  desejar  permanecer,  querer que este momento  se prolongue? 
Ainda permanecer  como está,  pois afinal tudo é Graça  de Deus. Assim, aconteceu com Abraão. Sendo pobre, envelhecido pelo tempo, já não  esperava mais nada da vida, a não ser que chegasse o momento em que partiria  definitivamente  deste mundo. Só  lhe restava a descendência  da escrava. Eis que, Deus o chama. Chama-o  a sair de si, do seu lugar, a migrar e ir em direção  a um outro tempo, a um outro lugar. É  o tempo de Deus em sua vida.
Deus encontrou "abrigo" no coração  de Abraão, ou seja, encontrou acolhida e confiança.  Confiança  inabalável  nas promessas, na Palavra,  no poder do Senhor. Vai Abraão  e Deus o abençoou  com a fecundidade no ventre estéril  de Sara. Fecundidade biológica  e do espírito.  Desta recíproca  amizade permeada pela confiança  brotou um fruto: Isaac. 
Oh Deus obrigado  por tão  grande benevolência. Das entranhas estéreis  da nossa  vida, fecundastes-nos graciosamente  fazendo jorrar a vida. Pode um amigo pedir algo, por mais precioso que seja, é ser-lhe negado?  Uma amizade construída na experiência da fé no impossível  humano e transformada na visibilidade amorosa na pessoa  de Isaac, o filho  querido de Abraão. Amizade profunda agora desafiada ao extremo  da  prova: "toma teu filho, teu único, que amas, Isaac,  e vai  à  terra de Maria e lá o oferecerás  em  holocausto sobre uma montanha  que eu te indicarei " Gn 22,2
Que coisa! Isaac carregou nos ombros o feixe de lenha, foi amarrado para o  sacrifício?  Também Jesus carregou o lenho da sua cruz e foi amarrado  durante a sua Paixão. Em Jesus Cristo  se realiza o sacrifício  de Isaac, à  diferença de Abraão, Deus não segurou  a mão no último  momento. Jesus faz o seu percurso até  o monte, antecipando aos seus amigos, pela transfiguração  e a voz do Pai, que o caminho estreito da cruz leva ao caminho  da vida. A transfiguração traz um misto de alegria e medo: Cruz e Ressurreição. 
Que amor é este que embasa o coração  de Deus, o coração  de Abraão,  o coração  de Cristo. O teu coração e de tantos que se deixaram ser tocados  por Ele? Uma história  de vida que se funde. A vida de Deus e a vida do homem. Não há  espaço para a imparcialidade. 
Crer. Crer no meio ao sofrimento e em meio à alegria. Só conhecendo o coração do outro é  possível caminhar nesta estrada de adesão  e renúncia, esperando sempre... no Senhor”.
FICA CONOSCO SENHOR, POIS ANOITECE.
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PARÓQUIA SANTA EDWIGES EM BRÁS DE PINA - RJ
PÁROCO: Pe Givanildo Luiz Andrade
IMAGENS: Daniel Verdial

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