segunda-feira, 23 de março de 2015

"LAETARE JERUSALÉM" – IV DOMINGO DA QUARESMA 2015


Deus eterno e todo-poderoso, por Cristo, Senhor nosso. Vós concedeis aos cristãos esperar com alegria, cada ano, a festa da Páscoa. De coração purificado, entregues à oração e à prática do amor fraterno, preparamo-nos para celebrar os mistérios pascais, que nos deram vida nova e nos tornaram filhas e filhos vossos.
"Deus é Amor Era noite quando Nicodemos vai ter com Aquele que é a luz, que veio ao mundo e que foi rejeitado pelos homens. Nicodemos, que era mestre em Israel, praticamente se cala, e o diálogo se faz monólogo. Ele descobre que diante de Jesus toda sabedoria humana encontra sua fonte e, como verdadeiro sábio, prefere escutar. 
Nicodemos era velho, ele mesmo o reconhece, e Jesus, em vez de nos proporcionar os fundamentos da Pastoral da Terceira Idade, lhe diz que deve nascer de novo, começar do princípio, aprender tudo novamente. 
E porque soube ouvir fomos brindados com o versículo 16, que é o centro do texto joanino e a síntese da fé cristã: “Tanto Deus amou o mundo que lhe deu seu Filho único, para que todo aquele que n’Ele crer não morra, mas tenha a vida eterna.” Em sua Encíclica Deus Charitas Est, o Santo Padre Bento XVI chamou a atenção para o esvaziamento da palavra amor que, de tão usada, parece perder o seu verdadeiro significado.  
Hoje, a meio caminho da Páscoa, já antecipando o momento central da Sagrada Vigília — quando, empunhando as velas acesas, renovaremos nossas promessas batismais —, o Senhor nos fala do amor doação, entrega, ágape, e nos aponta a cruz como mistério de amor. 
O amor traído pelos homens e, ao mesmo tempo, fiel d’Aquele que, sendo Deus, aceitou a suprema humilhação e o sofrimento para conquistar o território mais intransponível do universo, que é o coração humano. Para o cristão, a cruz é o sinal da vitória do amor de Deus, que vai até as últimas consequências: “Tanto Deus amou o mundo...”
Vale lembrar um exemplo humano muito belo e significativo. Na Áustria, quando um jovem se apaixona verdadeiramente, sobe aos Alpes e, entre as rochas mais íngremes e em meio ao perigo, colhe uma edelweiss. Naquela bela e delicada flor, alva como a neve, sua amada descobre, encantada, a prova de um belo amor. Na Cruz do Senhor tingida do sangue do Cordeiro sem mácula, em nosso itinerário quaresmal, descobrimos nossa edelweiss".
NAQUELE TEMPO, disse Jesus a Nicodemos: “Do mesmo modo como Moisés levantou a serpente no deserto, assim é necessário que o Filho do Homem seja levantado, para que todos os que nele crerem tenham a vida eterna. Pois Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que não morra todo o que nele crer, mas, tenha a vida eterna. 
De fato, Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele. Quem nele crê, não é condenado, mas, quem não crê, já está condenado, porque não acreditou no nome do Filho unigênito.
 Ora, o julgamento é este: a luz veio ao mundo, mas os homens preferiram as trevas à luz, porque suas ações eram más. 
Quem pratica o mal odeia a luz e não se aproxima da luz, para que suas ações não sejam denunciadas. Mas, quem age conforme a verdade aproxima-se da luz, para que se manifeste que suas ações são realizadas em Deus.”
CONFISSÕES QUARESMAIS A Quaresma é um tempo propício para se fazer a reconciliação sacramental com Deus. Neste tempo, as paróquias costumam organizar as confissões quaresmais. Procure se informar a respeito dos horários e locais, preparando-se através de um sincero e profundo exame de consciência.

 Folheto Liturgico "A MISSA" ArqRio.org

Paróquia Santa Edwiges
Brás de Pina - RJ
Pároco: Pe Givanildo Luiz Andrade
Imagens: Daniel Verdial

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